Desde o lançamento do álbum Terra Vive, o 7 Estrelo tem colocado o público para “dançar na noite nos quatro cantos” com os versos da música Dia Branco, de Alceu Valença, em ritmo diferenciado. O disco de 2011 traz uma versão eletrônica autorizada pelo próprio, da canção originalmente lançada em 1974. Mais do que um cover, é uma homenagem ao ídolo que André Lanari e Bruno Tonelli conheceram pessoalmente há alguns anos no Rio de Janeiro e puderam reencontrar recentemente em Belo Horizonte.
O primeiro encontro aconteceu na capital carioca, em 2008, proporcionado pelo produtor musical Paulo Rogério Ayres Lages, que compartilha sua amizade com os integrantes do 7 e com Alceu. O duo viajou a convite do produtor para participar de um evento cultural e foi apresentado ao cantor e compositor pernambucano. Segundo Paulo Rogério, “Alceu teve a certeza de estar dividindo a ocasião com artistas”.
Vale mencionar que antes desse fato, Paulo Rogério auxiliou o duo na escolha do nome artístico, ganhando o título de “padrinho” do 7 Estrelo. “Alguns artistas são indirigíveis. Acho que o apadrinhamento vem apenas da minha ajuda no nome e da intermediação do contato dos meninos com o Alceu.”, comenta o produtor, evidenciando, embora sem intenção, a relevância de sua participação na história do 7. O resultado de mais essa “singela” interferência de Paulo Rogério Lages na rota estelar pode ser ouvida no terceiro álbum do 7: uma versão de Dia Branco modernizada com beats, maturada e lançada alguns anos após aquele encontro, com sinal verde por parte do autor da música.
Com seus versos que tem o poder de “fazer o riso tremer o medo” e “fazer o medo virar sorriso”, Dia Branco é atemporal, surtindo com o mix instrumental do 7 Estrelo, os efeitos petrificados pelo lirismo de Alceu há quase quatro décadas.
Ouçam, compartilhem e os 100 primeiros ainda podem fazer download: (link para soundcloud): http://migre.me/djgCW
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