Turnê no país é marcada por acréscimos de shows na agenda oficial e sucesso de público e crítica
23 dias, 5 cidades,18 apresentações, dezenas de publicações na mídia e as portas da Índia abertas para o livre intercâmbio musical. Esse é o balanço da turnê do 7 Estrelo no país, o início da volta ao mundo planejada pelos mineiros para apresentar seu 4º disco, “7 Estrelo IV”. O trecho indiano da turnê mundial do 7 aconteceu entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Inicialmente, a agenda do grupo na Índia era composta por duas apresentações, sendo uma no International Performing Arts Festival (Worldfest 2014), em Lavassa (Maharashtra); e outra no Sitalpati Festival, em Cooch Behar (West Bengal). Mas, chegando lá, as coisas mudaram.
No dia 13 de dezembro de 2014, André Lanari, Bruno Tonelli, Thyala Serena e a bailarina convidada para a apresentação no Worldfest, Junia Bertolino, partiram de Belo Horizonte rumo ao oriente, com o apoio do Programa Música Minas, patrocinador das passagens. Depois de aproximadamente 30 horas de viagem – entre vôos e longas conexões em São Paulo e Abu Dabhi, nos Emirados Árabes – o grupo aterrissou em terras indianas. Mumbai foi o ponto de encontro do 7 Estrelo com membros da Ferriswheel Entertainment, realizadora do Worldfest, dirigida pela empresária Shubhra Bhardway. Os produtores receberam os mineiros com símbolos da cultura indiana e o grupo logo entrou no clima com colares de flores e o típico terceiro olho feito com tinta vermelha. Após algumas horas de descanso em hotel, o grupo pegou o ônibus oficial do festival em direção a cidade de Lavassa, localizada a 7 horas dali.
A troca cultural começou no trajeto, já que no ônibus estavam também grupos artísticos da Polônia, Lituânia, Eslovênia, Nigéria, Sirilanka e Egito. Enfim, após cerca de 50 horas de viagem desde a saída da capital mineira, o 7 Estrelo chega ao evento. A surpresa começou ao saberem que a participação era, na verdade, uma maratona com média de três shows por dia, durante cinco dias do festival. A cada apresentação, mais aplausos, mais sorrisos, mais fotos, mais destaque nas principais mídias locais, mais espera. Diariamente o 7 Estrelo era aguardado ansiosamente pelo público, que fazia questão de demonstrar seu afeto aos brasileiros. Lado a lado com o 7 estava Hemanshu Vyas, guia do grupo durante todo o evento. Após 11 apresentações, chega ao fim a primeira etapa e começa a próxima, que não constava na agenda inicial.
Os produtores do Worldfest articularam a ida do 7 Estrelo a Goa, cidade conhecida como capital do trance. No dia 24 de dezembro, o grupo regressou a Mumbai, onde pegou o ônibus para o próximo destino. A essa altura, o quarteto já havia se tornado um trio, com a volta da balarina Junia Bertolino ao Brasil após o Worldfest. Mais 15 horas de viagem por terra, com direito a celebração de Natal improvisada durante o trajeto. Enfim, Praia de Aramble, pit stop do 7 em Goa para apresentações durante três dias no Oceanic Bar. Mais aplausos, fotos e manifestações de carinho por parte do público.
29 de dezembro foi dia de retornar a Mumbai. Na chegada, mais uma inclusão na agenda. O 7 Estrelo foi convidado, novamente pela Ferriswheel Entretainment, para abrir o show de Shaan, renomado artista de Bollywood na noite de Ano Novo. A festa aconteceu no parque de diversões Imagica, um dos principais pontos turísticos de Mumbai. O último dia de 2014 para o 7 Estrelo foi de passagem de som e diversão nos brinquedos do parque, até o momento de mais uma apresentação intensamente aplaudida pelo público indiano.
Logo nas primeiras horas do dia 1 de janeiro de 2015, especificamente às 5 da madrugada, o 7 Estrelo voou de Mumbai para Calcutá (Kolkata) – cidade da ilustre Madre Tereza – rumo ao Sitalpati Festival, compromisso previsto desde o início da turnê. Lá, o grupo encontrou representantes da realizadora do evento, Banglanatak.com, dirigida pelo empresário Amitava Bhattacharya, que encaminharam o 7 até Cooch Behar. Neste evento foram duas apresentações, nos dias 2 e 3 de janeiro, além de gravações e uma Jam de encerramento com artistas locais reconhecidos.
A repercussão positiva da participação no Sitalpati rendeu mais um acréscimo na agenda. A mesma produção providenciou o retorno do 7 a Calcuta para apresentação no evento Baltanika, no dia 4, com outros artistas brasileiros – o grupo Buriti, de Brasília – e com a cantora indiana Debalina.
Delhi foi o destino de André, Bruno e Serena no dia 7 de janeiro, onde passaram o dia na Guest House da produtora Banglanatak.com e encerraram os compromissos profissionais. Dali em diante, agenda livre e os momentos que precederam a volta ao Brasil foram sabáticos, como não podia deixar de ser. Enfim, o grupo retornou com os melhores efeitos colaterais dessa experiência e com desejo evidente por parte do público e dos produtores de vê-los novamente na Índia, em breve. Apesar das proporções, esse foi apenas o início da grande turnê.
Por Aline Viana
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