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Canadá – C.M.W.

Em 2012, o 7 Estrelo esteve entre as atrações da 30ª edição do Canadian Music Week, um dos principais festivais e conferências da indústria musical da América do Norte, que ocorreu entre os dias 21 e 25 de março daquele ano. A participação estelar no evento foi viabilizada pelo Programa Música Minas, criado em 2009 através da parceria entre a Secretaria do Estado de Cultura e o Fórum da Música de Minas Gerais.  O grupo apresentou o gênero musical das galáxias no palco do Lula Lounge, espaço de entretenimento que reúne vários estilos musicais, com destaque para os ritmos latinos.

Abaixo, relatório da ação:

Relatório Canadá 2012

Canadian Logo

logo-7 estrelo

Saudações Estelares!!!

Antes de começar nosso relatório, gostaríamos de agradecer imensamente a oportunidade de participar do “Canadian Music Week” e a todos que contribuíram para tornar esse acontecimento possível. Realizar um showcase representando a música independente contemporânea de Minas Gerais foi uma honra e uma realização. Participar como profissionais do mercado em uma feira de negócios e conhecimentos foi um aprendizado.

Vale lembrar que esse relatório foi feito com escrita informal para relatarmos melhor como foram nossas experiências pessoais e profissionais.

Esperamos que nosso relatório seja útil para o conhecimentos de todos, não só para a exportação de nossa música, mas também para o continuo desenvolvimento dos artistas mineiros no mundo.

Música e Mágica,

André e Bruno

7Estrelo

 Breve Resumo da semana:

O texto abaixo é um breve relato da ‘’imensa’’ experiência de ter participado do Canadian Music Week, em Toronto, no mês de março de 2012.

Na noite do dia 21/03/2012 chegamos a Toronto. Nos hospedamos no albergue ‘”All Days”, que havíamos reservado pela internet. No dia seguinte, após o café, partimos para o Hotel onde aconteceriam os encontros e a grande experiência de participar do Canadian Music Week.

Resumidamente, frequentávamos todos os dias o Royal Hotel,  da parte da manhã até o fim da tarde. Por todos os lados e andares do ambiente haviam profissionais relacionados às diversas áreas da música.  Conversamos com o máximo número de pessoas possível, trocando contatos, cd´s, falando sobre o showcase do Brasil e do Programa Musica Minas. Ao todo distribuímos cerca de 200 cd´s com um adesivo contendo endereço e horário do showcase, que ocorreu em 23/03, no Lula Lounge (um restaurante localizado na parte latina da cidade). Os representantes de Minas estivaram unidos grande parte do tempo; tentávamos estar uns com os outros e ampliando as redes de contatos juntos.

Quando chegamos ao Hotel, o Robert Singerman, do Brasil Exchange, nos abordou já sabendo quem éramos. Ao seu lado estava o Jorge, do Farolalto, que representava Buenos Aires. Após os conhecermos, fomos apresentados a outros representantes que agitam a cena em Buenos Aires, como o Javier e a Diana, do Nicetoclub (local onde já se apresentam vários artistas da música mineira).

Durante as noites, costumávamos ir a algumas casas de shows onde estavam acontecendo todo o circuito de show do Canadian. Eram muitos lugares e por esse motivo era necessário escolher onde ir para, além de curtir os shows, continuarmos nos conectando às pessoas e aproveitarmos ao máximo as possibilidades do Canadiam Music Week. Vimos mais ou menos uns 30 shows, quase todos de rock. Toronto ‘’fervilhava’’ música.

Em suma, essa foi nossa rotina durante essa semana no Canadá. Abaixo, informações mais específicas do que foi feito por lá.

Resumo de Palestras mais importantes:

Entre os muitos contatos e oportunidades que circulavam nos corredores do hotel onde acontecia a conferencia, frequentamos várias palestras. Segue resumo das que consideramos as mais importantes:

Palestra 1: Going Viral Social: Can “Free” Help Sell Music music market and artist

Os palestrantes abordaram um tema muito comum hoje em dia que é como trabalhar com o

“gratuito” obtendo algum retorno. Em outras palavras, como fazer para obter retorno positivo a partir do que a banda doa ao público.

Atualmente, com o intuito de criar e aumentar a base de fãs, as bandas oferecem inúmeros benefícios e presentes para agradar e aproximá-los. Cds, adesivos, ingressos, downloads, entre outros, são oferecidos gratuitamente para apresentar o trabalho e conquistar o público. Porém, pouco é feito pelos artistas, ou ainda não é feito de maneira atrativa.  Por outro lado, a sociedade está cada dia mais desinteressada em pagar por produtos musicais, principalmente relacionados a projetos independentes. Quase ninguém quer comprar discos; preferem fazer download ilegal em sites. São poucos os que realmente valorizam a compra de ingressos, camisetas ou discos das bandas,  incentivando o processo profissional das bandas.

Este e outros temas importantes citados pelos palestrantes reforçam a ideia de algumas ações cruciais para que as bandas tirem proveito desse processo.

Principais conselhos dados pelos palestrantes:

  • Ao oferecer gratuitamente um item, sempre peça e-mail, facebook ou qualquer tipo de contato em troca. Segundo, David Cool, do Band Zoogle, e-mail ainda é um dos principais meios de comunicação que funciona para alcançar o público;
  • Montar uma lojinha no espaço dos shows, onde ocorrerá a venda de sulveniers é uma ótima ferramenta para movimentar o caixa da banda e ajudar a divulgar;
  • Ter perfil em todas as redes sociais possíveis referentes à música;
  • Se a banda tiver site proprio, “linkar a parte de músicas, vídeos, fotos, etc, a outras redes sociais como SoundCloud, Myspace ou qualquer outra com o intuito de centralizar visitas e comentários a somente um canal de social media. Para alguns palestrantes, é muito importante que as redes sociais pareçam bem movimentadas e comentadas, isso incentiva o fã a escutar, ver e comentar.

Para nós, essa palestra foi muito importante, pois somos habituados a doar o CD a todos aqueles que gostaram da nossa música. Para exemplo, consideramos ser muito mais interessante presentear cinquenta pessoas com nosso disco, do que vender vender meia dúzia. Nosso plano é monetizar através de shows e venda de camisetas e edições especiais de CDs, etc…

O conteúdo da palestra nos atentou para um fato: dos mais de  quatro mil CDs que distribuímos até hoje, nunca nos preocupamos em pegar o contato de ninguém. Se tivéssemos feito o que foi sugerido pelos palestrantes, estaríamos com milhares de contatos que poderiam ser muito úteis na divulgação do nosso trabalho.

Palestra 2: How to get your money ( como pegar o seu dinheiro)

O palestrante Jeff Price é fundador do “Tunecore”, empresa especializada em intermediar contato entre os sites de vendas de músicas e os artistas ( ou editoras). O site cobra uma tarifa anual sobre os serviços e repassa 100% do valor aos profissionais.

Em resumo, Jeff Price alertou para que todos os músicos conheçam plenamente seus direitos sobre músicas, reproduções e performances. Ele sustenta também que, atualmente, no crescente mercado fonográfico digital, que baseia suas vendas em ferramentas como Itunes, Spotify entre outras, não há regras claras do que é repassado aos artistas.

O tema ainda vai ser estudado melhor pelo 7 Estrelo, mas sugerimos a todos que leiam sobre o tema no “Music Industry Survival Manual” ( Manual de Sobrevivência do Mercado Musical) no site www.tunecore.com e aproveitarem para conhecerem melhor o trabalho da empresa de Jeff Price.

Palestra 3 : Street Idol

Palestra não muito proveitosa, mas bem interessante. Durante a explanação voltada ao mercado norte-americano, diretores de rádios e produtoras respondiam questões de artistas e os aconselhavam sobre o que deve ser feito para conseguir colocar uma música em rádios. Enquanto ocorria a palestra, na mesma sala, uma comissão formada por uma empresa americana escutava pelo menos 30 segundos de cada música levada pelos artistas e, conforme prometido, dariam retorno sobre o que ouviram. O 7 Estrelo participou com a música “The Time”, mas ainda não obtivemos a resposta deles.

Palestra 4: Como fazer com que sua banda entre em um grande festival mesmo não sendo conhecida

Seis donos de grandes festivais de vários países responderam perguntas de uma intermediadora e, em seguida, questões da plateia (sendo uma delas colocada por Lucas Mortimer).

Registramos abaixo alguns conselhos que achamos importantes na palestra:

  1. Ter sua banda registrada no Sonic Bids www.sonicbids.com
  2. Ter um release sucinto, claro e que defina bem o artista
  3. Ser persistente, mas não insistente. Ou seja, deixar os produtores informados sobre suas propostas, mas não encher a caixa de e-mail de pessoas muito ocupadas
  4. Um artista levantou a seguinte questão aos produtores: “Vocês escutam todas as músicas ou possuem uma equipe para fazer isso?”. Todos os produtores fizeram questão de responder a essa pergunta de forma clara e a resposta foi única “Escutamos todas”. Os produtores também disseram que há outras pessoas que escutam, além deles, numa espécie de curadoria.

Palestra 5: Foco na América Latina

Essa palestra foi basicamente uma apresentação de cada pais sobre o próprio mercado interno, com dados técnicos, importação e exportação musical, etc. Pessoalmente, nós achamos a explanação um pouco fraca, pois a maioria dos representantes dos países falaram sobre temas pouco abrangentes ou sem muita relevância para quem estava interessado em fazer “business”. O Brasil foi o melhor representante e melhor representado, haviam três pessoas na mesa: Luciana Pegorer (presidente da Associação Brasileira de Música Independente), Pablo Miyazawa ( Editor Chefe da revista Rolling Stone Brasil) e Lucas Mortimer (Programa Musica Minas).

Abaixo um breve resumo de cada país:

Colômbia: A representante deste país falou apenas de uma rede de festivais chamada “Al Parque”. Por cerca de 10 minutos ela explicou como se inscrever, etc, mas não falou quase nada sobre o mercado de música colombiana.

Chile: Apenas apresentou um vídeo com grupos de relevância na cena chilena independente. Disse que o país não possui muita capacidade de importar música por ser muito pequeno. Achamos que o Chile foi muito mal representado nesta palestra.

Argentina: Palestra com coisas muito interessantes, mas não foi dito quase nada sobre o mercado Argentino. Foram apresentadas duas empresas interessantes das quais o representante faz parte. O “Faro Latino”, site voltado para a venda de música latina em diversos países do mundo e outra que ainda estamos entrando em contato para mais detalhes, mas entendemos ser uma empresa que capta dinheiro a partir de vídeos e músicas postados por artistas. Resumindo, se você é um artista com presença na web, pode se inscrever neste programa para ganhar retorno financeiro a cada vez que o vídeo for visualizado ou a música ouvida. Ainda não temos muito detalhes, mas em breve, enviamos a proposta deles para o Programa Musica Minas, pois pode ser muito interessante tal conexão.

Brasil: Luciana Pegorer apresentou dados estatísticos do país sobre mercado, crescimento, vendas, população e informações para que os intreressados a fazer negócios com o Brasil, entendam as dimensões do nosso pais e o funcionamento dos processos.

Pablo Miyazawa falou sobre a revista Rolling Stone Brasil e um pouco sobre o mercado, mas sem nada muito relevante, na nossa opinião.

O representante da Deckdisc apresentou a empresa, falou sobre a importância da música independente no Brasil e citou artistas e nomes relevantes da gravadora.

Por ser o ultimo a falar, Lucas Mortimer teve pouco tempo para se posicionar,  pois o representante da Argentina falou muito mais que previsto. Mas Lucas, como em várias outras situações no Canadian Music Week, representou bem nosso país, nosso estado e principalmente o Programa. Ele explicou como funciona o Música Minas e o que tem sido feito no Estado. Em seu breve tempo, conseguiu chamar a atenção de várias pessoas interessadas em fazer negócios em Minas Gerais.

Showcase:

Muito divulgamos a noite Mineira na sexta-feira, mas mesmo após distribuirmos 140 cds convites, no dia 23/03 quem foi ao show foram os frequentadores da casa, os convidados especiais dos artistas, dentre esses, Aline Morales (compositora mineira que reside no Canadá e concorria a uma indicação em um prêmio de música na cidade), alguns artistas que conhecemos os corredores do Hotel, pessoas importantes ligadas ao Programa Música Minas, além do Robert Singerman, do Brasil Exchange, Jorge e Javier, da Argentina. A América estava representativamente reunida naquela noite.

O show da Raquel Coutinho foi maravilhoso e acreditamos que representou bem a cultura brasileira e principalmente mineira como sempre vem fazendo. O músico que a acompanhou foi apresentado pela Aline Morales e em três horas por três dias, ensaiou o show. Belo trabalho mas, com certeza, ‘’undergroud demais para a cidade ‘’.

O Cartoon, apesar de ter levado um concerto de rock em inglês, absolutamente diverso do rock comum, mas com tendências riquíssimas das influências de nossas montanhas, também foi muito elegante e pôde mostrar que no Brasil e principalmente em Minas, a música produzida tem essa interculturalidade.

Particularmente para nós, os 40 minutos do 7 ESTRELO foram de total doação e dedicação da  nossa energia para encantar o público com essa diversidade cultural da música genuinamente mineira e contemporânea. Da nossa parte, podemos passar pelo público do Lula Lounge conversando e recebendo o feedback sobre a nossa apresentação e nos alegramos com as palavras, tanto dos presentes desconhecidos, como da nossa própria equipe que ainda não conhecia a nova fase do grupo. Foi uma incrível realização.

Pontos Positivos:

  • Minas foi bem representado com artistas de diversos gêneros musicais.
  • Estavam presentes algumas pessoas importantes da cena da exportação da música brasileira
  • O som, apesar de baixo, foi bem equalizado e trabalhado pelo técnico local
  • Todos os artistas foram profissionais, respeitaram o horário e as relações com o local e produtores

Pontos Negativos:

  • Os responsáveis do local, logo quando chegamos, não sabiam muito sobre as bandas e estilos musicais. Fomos informados que teríamos que tocar mais cedo que o previsto e que teríamos que inverter nosso horário com o Cartoon, pois eles julgaram o som deste como rock pesado. Ao nosso ver, isso foi um pouco imaturo por parte da casa e dos organizadores do Canadian, pois na “real”, todos os shows foram bem profissionais, tranquilos e muito elogiados pelo público. Cremos que isso foi uma preocupação prematura sobre o que podia acontecer na noite.
  • O estabelecimento e a região onde aconteceu o show era em uma zona latina dentro de Toronto, onde as pessoas estavam acostumadas a escutar música latina e conviver com pessoas que falam línguas latinas. Em uma visão bem critica, fazendo uma analogia, foi como sair do Brasil, chegar na Rússia e ir ao bairro latino, comer em uma churrascaria brasileira. Apesar de ter sido muitíssimo produtivo, gostaríamos que fosse feito um intercâmbio e interculturalização com a cena local tradicional canadense. Pontuamos assim, apenas para que nos próximos eventos, o Programa Musica Minas não caia em algumas ciladas e “vacilos” dos produtores locais.
  • É importante também, que nos próximos eventos, sejam feitos contatos prévios que esclareçam tudo sobre a casa de show, sobre as apresentações, estilos, etc., para que sejam aproveitados ao máximo a oportunidade de mostrar nossa música da melhor maneira possível.

Breve Relato do Coquetel Latino de Encerramento:

No último dia do evento houve um Coquetel Latino particular de encerramento, cuja abertura foi feita por Niel Dixon, criador do Canadian Music Fest. No evento, o Brasil teve um grande destaque, com direcionamento dado por Robert Singerman, do Brasil Exchange. Mais uma vez, Lucas Mortimer teve uma oportunidade de falar sobre o Programa Música Minas. Houve também uma breve apresentação de solo vocal, feita por Raquel Coutinho.

Reunião para Reflexões:

Na véspera do retorno ao Brasil, o Lucas a todos para uma reunião particular no Hotel para refletir sobre a atuação de todos durante a semana e também para pontuarmos questões positivas e negativas; além de sugerirmos melhorias.

O Alexandre, empresário do Cartoon, colocou uma questão que nos fez refletir: A questão da exportação da música mineira é o foco do Programa Música Minas, mas através das conversas com os representantes de outros países, percebemos o interesse que eles têm em também vir para o Brasil. Então pensamos se não seria necessário um intercâmbio mais direto, um representante do Programa na parte de importação.

Exigências para viagens internacionais:

Sentimos que nessas viagens, principalmente em feiras, o domínio da língua inglesa é essencial. O fato de falarmos inglês fluente possibilitou o resultado de uma mala de Cd´s e cartões, contatos de muitas pessoas que estavam presentes durante a semana no Festival.  Selecionamos alguns que estavam mais próximos e acreditamos serem relevantes para o benefício de todos dentro do Programa Música Minas.

Contatos Relevantes para o Relatório:

-BandZoogle – Band website that work – Dave Cool ( Conferencia Internacional)

www.bandzoogle.com

dcool@bandzoogle.com

-FaroLatino – Online Music Store – Jorge Sadi ( Vice Presidente ) – Videos

jorge@farolatino.com

-Awal – Artists without a label – Steve Bootland – Portugal

+351 918595002

steve@awal.com

  • MUSIC INDUSTRY SURVIVAL MANUAL

How not to get screwed:

The six legal rights

That drive the music business

Tunecore:www.tunecore.com

Especialidades:

Está sendo produzido o sétimo capítulo do nosso reality show independente chamado “7 ESTRELO na Estrada”, que mostra os bastidores e trechos de nossos shows pelo mundo. Este capítulo é especialmente dedicado ao Canadian Music Week e através dele todos poderão partilhar de muitas experiências vividas pelo grupo durante toda a semana. Divulgaremos em breve e estará a disposição do Programa.

 Foto do showcase: 7 ESTRELO ao vivo no Lula Lounge em 23/03/2012

 

Contato:
www.7estrelo.org

www.facebook.com/7estrelo.oficial
31 9809 6669
31 8454 4911

Música e Mágica!

 logo musica minas


Entrevista com  Robert Singerman, realizada pela jornalista Aline Viana, Assessora de Impressa e Comunicação do 7 Estrelo

1- Why the Brazilian musical culture deserves to be disseminated abroad?

My belief is that every musical culture deserves to be disseminated abroad and certainly the Brazilian musical culture is one of the world’s treasures.

My work is towards actually increasing the dissemination, not only through the Brasil Music Exchange, Canadian Music Week, CMJ, LyricFind, .MUSIC, 88tc88, and the other companies I work with, but at least as importantly, through giving the lyrical content of music, (when there are lyrics), translations, so music becomes truly universal. In this way, with subtitles and dubbing, different language bases can understand the Brazilian musical culture, whether sung in Portuguese, English, Spanish, or an indigenous, local, language, even those which are fast (and tragically) disappearing.

2 – For the North American music scene, what the importance of receiving the Brazilian music?

In North America, especially, there is a long history of hearing Brazilian music from my parents generation, with Bossa Nova, Samba, Tropicalia, Brazilian jazz, and the great Brazilian artists who actually toured the US and Canada. In recent times, North Americans have had the pleasure of hearing and supporting Brazilian artists, who have realized “cross-over” potential, like Seu Jorge, Bebel Gilberto, Ceu and certain record labels, media and industry execs have supported Brazilian artists with label deals, tours and promotion. Of course, there’s also a large Brazilian ex-pat community in North America, who support the Brazilian artists popular in Brazil, who do occasionally come to North America to perform, but generally these audiences and artists are very different from the cross-over artists. The older generation of international superstars from Brazil, like Gilberto Gil and Milton Nascimento can still tour large capacity theaters and perform to ex-pats and locals. As much “North American” music was also descended from African roots and rhythms, the North Americans certainly appreciate the beauty, history and talent behind the rhythms of Brazil and the different evolution over time and through meeting different cultures. Once we can also understand the lyrics of Brazilian music, in real time, like live Opera, or movie subtitles and dubbing, then there’s a whole other level of exchange and success through comprehension possible.

3 – As this exchange reflects in the musical culture of a country?

I think any artist does reflect their own culture, but of course, there are so many different cultures in Brazil, like in even a small city, there are differences with each group, too, which is the wonderful aspect of any exchange, or hearing something new and different, with it’s own unique take on the world, filtered through the artist’s own imagination and background.

4 – What are your views on the showcase presented by the 7 Estrelo at the Canadian Music Week?

I really enjoyed 7 Estrelo, on a personal, musical and professional level. They do have a unique identity, are both very cool people, work very hard onstage and off and connect with the audience, as well as everyone they meet offstage. They “worked” the conference, speaking with many people I introduced, as well as making their own friends and new fans. When I saw them perform, the vibe, spirit, talent, individuality came through and I thought I could hear elements of Brazil, but also of many other musical cultures in their music. I could see them at the Ultra Music festivals, or some giant dance clubs, as well as performing more in the concert context. I’m sure it would have been different to hear them with their own fans screaming and dancing, but they did very well to the completely new audience and had to follow another fantastic artist from Minas, Raquel Coutinho.

5 – What else caught his attention in the project?

Their flash and costumes onstage were also fun, which seemed to be what they were going towards, making everyone have a good time!

6- In your opinion, why the 7 Estrelo represented well the Brazil at the Canadian Music Week? What musical image of Brazil that the project conveyed?

I think the three groups from Minas, Raquel Coutinho, 7 Estrelo and Cartoon, represented a very broad sampling of Music from Minas, or more generally, music from Brazil. All had elements of music from around the world, even North American influences, but all had something different. Of course, when I was in Recife and heard some Coco music, or in Rio and heard “new” Samba, that was also extremely different and generally was incredible music, too. I was very happy that the three artists Music from Minas did choose and send over to Toronto were all such talented musicians and good people, who were professional, worked very hard, against all odds, sacrificed a lot to make the trip and put on such strong shows. I’m sure all the people who heard them at one of Toronto’s top clubs, Lula Lounge, were more than satisfied, if not amazed, by these three groups. It’s hard for me to say exactly what musical image the evening conveyed, but certainly a positive, upbeat, moving, fun, musically advanced, lively, band as team, professional image, with something to say. The musicians all lived the music and seemed to live for the music. I was happy and continued the music with them and a core of Brazilian ex-pats, music producers, friends and all the artists, very late into the night at the after parties. Was a great night and great experience and I hope we do it again in NYC and other cities around the globe!

Tradução da Entrevista:

1 – Por que a cultura musical brasileira merece ser difundida no exterior?

Minha crença é que cada cultura musical merece ser difundida no exterior e, certamente, a cultura musical brasileira é um dos tesouros do mundo.

Meu trabalho é no sentido de realmente aumentar a divulgação, não só através do Música Brasil Exchange, da Semana de Música Canadense, CMJ, LyricFind, 88tc88 e as outras empresas com quem trabalho, e também através da doação do conteúdo lírico da música, (quando existem letras), traduções, então a música torna-se verdadeiramente universal. Desta forma, com legendas e dublagem, bases de idiomas diferentes podem entender a cultura musical brasileira, seja cantado em Português, Inglês, Espanhol, ou um indígena, línguas diversas, mesmo aquelas que estão rápido e tragicamente desaparecendo..

2 – Para a cena musical norte-americana, qual a importância de receber a música brasileira?

Na América do Norte, especialmente, há uma longa história de ouvir música brasileira da minha geração como a Bossa Nova, Samba, Tropicália, jazz brasileiro, e os grandes artistas brasileiros que realmente visitaram os EUA e o Canadá. Nos últimos tempos, os norte-americanos tiveram o prazer de ouvir e apoiar os artistas brasileiros, que têm realizado “cross-over” potencial, como Seu Jorge, Bebel Gilberto, Céu e gravadoras, mídias e executivos da indústria apoiaram artistas brasileiros com selos, excursões e promoções. A geração mais velha de astros internacionais do Brasil, como Gilberto Gil e Milton Nascimento ainda podem ser vistos em teatros de grande capacidade.  A música também foi descendente de raízes africanas e os ritmos, os norte-americanos certamente apreciam a beleza, história e talento por trás dos ritmos do Brasil e da evolução diferente ao longo do tempo e através do atendimento as diferentes culturas. Uma vez que também podemos entender as letras da música brasileira, em tempo real, ou legendas de filmes e de dublagem, então há um outro nível de troca e sucesso através da compreensão possível.

3 – Como essa troca reflete na cultura musical de um país?

Eu acho que qualquer artista faz refletir sua própria cultura, mas é claro, existem tantas culturas diferentes no Brasil, como em uma pequena cidade, existem diferenças entre cada grupo. Também é o aspecto maravilhoso da troca, ou ouvir algo novo e diferente, com a sua opinião própria sobre o mundo, filtrada através da imaginação do próprio artista e de fundo.

4 – Quais são os seus pontos de vista sobre o showcase apresentado pelo 7 Estrelo na Semana de Música Canadense?

Eu realmente gostei de 7 Estrelo, em um nível pessoal, musical e profissional. Eles têm uma identidade única, são pessoas muito legais, trabalham muito no palco e fora dele para se conectar com o público e com  todos na cidade.  Eles trabalharam a conferência, falando com muitas pessoas que eu indiquei, bem como fizeram seus próprios amigos e novos fãs. Quando eu os vi se apresentarem, o clima, o espírito, o talento de individualidade, percebi elementos do Brasil, mas também de muitas outras culturas musicais. Eu podia vê-los nos festivais de música, discotecas gigantes ou concerto. Tenho certeza de que teria sido diferente ouvi-los com seus próprios fãs gritando e dançando, mas eles fizeram muito bem para o público completamente novo.

5 – O que mais chamou sua atenção no projeto?

Seu flash e figurinos no palco eram também divertidos, o que parecia ser o que eles estavam indo em nossa direção, fazendo com que todos viajassem em bons tempo!

6 – Na sua opinião, por que o 7 Estrelo representou bem o Brasil na Semana de Música Canadense? Qual foi a imagem musical do Brasil que o projeto transmitiu?

Eu acho que os três grupos de Minas, Raquel Coutinho, 7 Estrelo e Cartoon, representaram uma amostragem muito ampla de Música de Minas, ou melhor, da música do Brasil. Todos tinham elementos de música de todo o mundo,  influências até mesmo da América do Norte, mas todos tinham algo diferente, como todos os estilos do país. Quando estive no Rio e ouvi um “novo” samba, também foi extremamente diferente e achei igualmente incrível. Fiquei muito feliz que os três artistas que o Música Minas escolheu para enviar até Toronto eram todos músicos talentosos e pessoas boas, profissionais que trabalharam pesado, contra todas as improbabilidades, se sacrificaram para fazer a viagem e serem colocados em tal mostra. Tenho certeza de que todas as pessoas que os ouviram no Lula Lounge, ficaram mais do que satisfeitos, se surpreenderam com esses três grupos. É difícil para mim dizer exatamente qual a imagem musical transmitida, mas certamente foi positiva, otimista, divertida, comovente e musicalmente avançado.  Os músicos pareciam viver a música. Eu fiquei feliz e continuei com eles em um núcleo de brasileiros expatriados, produtores musicais, amigos e todos os artistas, a noite. Foi uma grande noite e uma grande experiência. Espero que possamos fazê-la novamente em Nova York e outras cidades ao redor do globo!

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